Negar a nossa humanidade é uma arrogância diabólica

O texto de hoje, é um texto de exortação, e por mais que eu faça em amor, porque a minha essência é tratar a todos com carinho, amor e respeito, a tal ponto de que uma menina, recentemente, perguntou se eu era gay, e por que ela perguntou isso?

Porque sou extremamente carinhoso e respeitador, por exemplo, dificilmente (ou quase impossível) você me verá abraçando ou beijando o rosto, mesmo que respeitosamente, de uma mulher casada…

Não faço isso. É uma forma de prudência contra “aparência do mal”.

Mas por ser extremamente carinhoso, e negar sair para transar com aquela garota (é o que ela queria), ela perguntou se eu era gay.

Já havia contado isso por aqui…

Dei risadas…

Não sou gay, pelo contrário, ADORO MULHER (em caixa alta proposital).

Amo a minha mulher, aquela dada por Deus, e digo minha não em termos de propriedade, mas por ser única…

Mas o que vim te falar, repito, em amor é que, negar a nossa humanidade é uma arrogância diabólica.

Existem pessoas, crentes ou cristãos (há diferenças), que se assustam ou se escandalizam, por exemplo, quando me veem chorando pela perda da minha mãezinha…

Hoje faz 27 dias que ela partiu para a glória, faleceu em meus braços, aqui em casa, sábado, 31 de agosto de 2024, as 21h40 da noite.

Estava sozinho com ela e com o corpo, porque o SAMU e os Bombeiros, demoraram para chegar.

Imaginem o meu choque…

E por andar muito emotivo, choro a todo o tempo, já ouvi gente dizer: “Você tem que ter equilíbrio e maturidade, pare de chorar”.

Isso me deixou irado, mas fiquei calado por três motivos:

1 – Irai-vos, mas não pequeis;

2 – Ninguém sabe como eu amava a mainha e

3 – Ando tão pilhado, que se eu me estoura-se, mesmo com sequelas e limitações do AVC, eu teria mandado aquele cara para o cemitério (gíria carioca)…

E, repito, com muita veemência: negar a nossa humanidade é uma arrogância diabólica.

Somos seres humanos, uma vida frágil e pequenina (Sinal de Alerta) e temos emoções.

Dois pastores, meus mestres — Derivan e Antônio — dizem várias vezes que sou emotivo, passional e cheio de paixão…

E sou mesmo…

Agora, vejamos apenas três exemplos bílicos:

Jesus chorou (João 11:35)

Jesus desceu o sarrafo — ficou irritado — nos vendilhões do templo (Mateus 21:12,13)

Paulo tinha medo de ficar em depressão (Filipenses 2:27) Tristeza sobre tristeza, é depressão.

Poderia dar 50 exemplos bíblicos de alguns heróis da fé, e até mesmo Jesus, que era Deus, que não esconderam as suas emoções e nem negaram a sua humanidade, pois seria uma arrogância diabólica.

Por isso, irai-vos, mas não pequeis.

Demonstre amor, quando for preciso e chore, quando for necessário. Até gostei dessa minha frase…

Enfim: negar a nossa humanidade é uma arrogância diabólica.

Pense nisso, pare, pense e reflita.

NEle, que é Deus,

Léo Vilhena
Um pastor que exala humanidade…

 

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