O pão nosso de cada dia nos daí hoje…
Certamente, você conhece a oração do pai nosso…
Torna-se desnecessária a repetição da oração mais conhecida do universo.
Uns a recitam como uma oração genuína, outros como um mantra, outros como uma reza e outros apenas por falar.
Esse texto não tem o objetivo de julgar como você faz essa oração, até porque não sou juiz de ninguém, nem de mim mesmo.
Mas a pergunta que te faço é: você consegue glorificar mesmo quando acorda e não tem o pão nosso de cada dia?
Você consegue glorificar o pai nas adversidades?
Glorificar na abundância é fácil, mas como Paulo, o apóstolo, você consegue dizer “tudo posso?”
Porque há um contexto para ele expressar “tudo posso”, o Apóstolo não falou da boca para fora.
Vamos ler o contexto?
“Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura. Aprendi a passar por toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome; tendo muito ou passando necessidade. (*Após passar por tudo isso) Tudo posso naquele que me fortalece.” Filipenses 4:12,13
Mas, os religiosos podem dizer: “Jamais vi um justo a mendigar o pão”.
É verdade, está em Salmos, mas quando o Rei Davi escreveu este Salmos, havia um contexto histórico, então, procure aprender para não falar nada sem contexto.
Uma vez por ano, os pobres e necessitados poderiam ir até os celeiros dos mais abastados e pegar o trigo que desejassem, por isso, ele, o Rei Davi, disse, “jamais viu um justo a mendigar o pão”, porque ele baixou esse decreto.
Ele fala na primeira pessoa, sujeito oculto na oração: “Já fui jovem e agora sou velho, mas (*Eu) nunca vi o justo desamparado nem seus filhos mendigando o pão.“
Mas e você?
Consegue dizer “tudo posso” em meio à falta do “pão” (alimento)?
Léo Vilhena
*Grifo nosso