Para começo de conversa, a história que vou te contar é uma história de fé, superação e milagre e se você não acredita nessas ‘palavrinhas mágicas‘, pare por aqui e NÃO continue a leitura desse texto, por esse texto vai parecer fantasioso para você e ele é apenas o texto de um humilde jornalista que teve acesso a essa história no dia de hoje, 07/06/2023.
E que tentará contar essa história como de fato aconteceu.
Tudo começou quando cheguei para fazer companhia para a minha mãe que está internada.
No dia anterior, saí às 19 horas do hospital e as 07 da manhã, do dia seguinte, já estava de volta para fazer companhia para a ‘Dona Luci’.
Mãe é mãe.
E na “suíte presidencial” que ela está internada, no leito ao lado (são apenas dois leitos por quarto) estava uma menina muito gatinha que me recebeu com um baita sorrisão.
Ela não é uma menina oferecida ou ‘uma qualquer’, muito pelo contrário, é uma moça muito educada, diria educadíssima, que ama a sua família, seus filhos, seu marido, sua mãe, sua avó, suas tias, suas amigas, com um brilho no olhar e para encurtar a conversa: A Menina dos Olhos de Deus!
De sorriso fácil, gargalhada contagiante e um alto astral digna da carioca mais bem humorada, mesmo sendo paulistana, é fácil amar essa menina sorridente.
Um espetáculo de pessoa.
Um amor de pessoa.
Uma pessoa ma-ra-vi-lho-sa…
Leia assim mesmo… ma-ra-vi-lho-sa…
Mesmo tendo esses adjetivos acima, ela vem enfrentando dias difíceis e noites traiçoeiras, desde que recebeu o diagnóstico de câncer de mama, e qualquer pessoa sensata sabe que para uma mulher, para qualquer mulher, o câncer de mama é quase um decreto de morte, física literalmente e na sua autoestima, pós-mutilação da mama…
Mas ela?
Mas ela?
Mas essa pessoinha?
Ela é de outro mundo…
Ela não é dessa terra, literalmente, ela não é.
A Lua, para os íntimos, já virou minha irmã e amiga, a Lua recebeu o diagnóstico de câncer com o mesmo bom humor como encara a vida.
Parece loucura?
E é!
Mas ela levou ‘numa boa’.
Eu quase engasguei de tanto rir, quando ela me contou uma deliciosa história VERDADEIRA.
Uma amiga ou conhecida dela, nem me lembro, estava arrasada por que tinha acabado de receber o diagnóstico de câncer de… mama.
Ela ouviu a amiga, ouviu o seu lamento, prestou atenção na sua dor, entendeu o seu choro, mas disse exatamente assim:
— “Amiga fica triste não: É NÓIS NA FITA!”
E ainda fez esse gesto:
A amiga ficou profundamente revoltada com aquela “farra em cima de sua dor, desprezo e um certo ar de deboche”.
Mas não havia deboche algum, havia ENCORAJAMENTO.
O que havia era um genuíno sinônimo de ENCORAJAMENTO.
As duas iriam enfrentar juntas os seus “decretos”.
A amiga só acreditou quando a Lua tirou a peruca, porque já havia perdido os cabelos, lindas mechas, para a quimio e radioterapia.
No mesmo instante, a amiga recobrou a coragem para enfrentar a doença ao ver o sorriso da Lua…
Um lindo sorriso…
Para tentar encurtar a conversa, a cirurgia da minha nova amiga foi ontem, 06/06/2023, das 12h40 as 17h.
A Lua passou 5 horas e 20 minutos no centro cirúrgico.
E hoje, 07/06 as 13 horas, o médico que operou a Lua foi visitá-la e dar a notícia de como foi a cirurgia.
No quarto estavam o Drº Marcos, a Lua, minha mãe e eu…
Ele carinhosa e gentilmente perguntou como estava o pós-cirúrgico da Lua e foi direto ao assunto:
— “Abri a mama, vasculhei, procurei, futuquei e não encontrei o câncer que até ontem (véspera da cirurgia) tinha sido detectado e confirmado, até por exames de imagens”.
A Lua congelou.
Eu congelei.
O tempo parou.
O ar congelou.
O universo congelou.
Um silêncio ensurdecedor tomou conta daquele quarto.
Minha mãe, com dificuldades para ouvir, não entendeu nada.
Depois de alguns segundos, longos segundos, gaguejando e sem entender nada, a Lua teve coragem de perguntar:
— “Doutor, como assim, não achou?”
— “Não achamos o câncer. Procurei, detalhadamente, mexi em toda a sua mama e após horas, tive que fechar à mama, pois não tinha mais nada lá”.
A partir daí eu não posso escrever mais nada, por que começamos a chorar, chorar, chorar e chorar…
Começamos a GLORIFICAR, GLORIFICAR, GLORIFICAR E A GLORIFICAR…
São 20h21 da noite, comecei a escrever as 19:27 e não consigo parar de chorar, chorar, chorar e chorar…
DEUS SEJA LOUVADO! DEUS É FIEL! LOUVADO SEJA O NOME DO MEU SENHOR!
É seu direito não acreditar nessa história de fé, superação e milagre, mas aconteceu desse jeito e a Lua está curada.
Léo Vilhena
@LeoVilhenaReal
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Nota: Na foto de capa é a Lua!
Instagram da Lua: https://www.instagram.com/luaparecida0985/
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